Primeiro documentário sobre a longa carreira de Lydia Lunch, figura confrontacional e inseparável do meio artístico nova-iorquino na viragem da década de 1970. Enquanto proeminente ícone da cena no-wave, Lunch partiu para uma carreira de décadas na música e na spoken word focada no direito absoluto de qualquer mulher fazer exatamente tudo o que lhe der na real gana, tão intensamente como qualquer homem - assunto obviamente ainda por resolver, várias décadas depois.
Esta filme, realizado pela norte-americana Beth B com o envolvimento da própria Lunch, mostra-nos o trabalho da artista à luz das várias questões que a têm, ao longo dos anos, permitido reinventar continuamente as expectativas e significados de se ser uma performer e forjar um vocabulário de rara honestidade emocional e humor filosófico.