Um tributo cinematográfico sentido que explora a história e os últimos dias da Aquarius Records, uma loja de discos independente em São Francisco que contribuiu para moldar de forma indelével os gostos de várias gerações de residentes locais e muito para além, ao longo de mais de meio século.

Quem gosta de música editada de forma independente - indie rock, psicadelismo, folk, krautrock, noise japonês, black metal esconso, ou qualquer das descobertas que nos fazem sentir, de alguma forma, pioneiros - já se terá, de uma forma ou outra, relacionado com a Aquarius Records, loja que influenciou e enriqueceu a vida a muita, muita gente, mas que não conseguiu nunca ser imune aos cada vez mais impiedosos ditames do mercado - seja o da música seja o da especulação imobiliária, tendo encerrado em 2016, quarenta e sete anos após a sua abertura.

O filme, realizado pelo premiado Kenneth Thomas, inclui mais de 60 entrevistas, com todos os donos da loja, músicos, donos de editoras, jornalistas, e muitos, muitos ávidos colecionadores - entre os quais Matt Groening (o pai dos Simpsons), Wayne Coyne (Flaming Lips), Aaron Turner (Sumac, Isis), Ty Segall ou Liz Harris (Grouper).